As orquídeas de abelhas da Eurásia (Ophrys, Orchidaceae) tornaram-se o sistema modelo mais popular para estudar a reprodução via pseudocópula mediada por insetos e para explorar as radiações evolucionárias conseqüentes, supostamente adaptativas. No entanto, apesar da intensa pesquisa anterior, tanto a estrutura filogenética quanto a diversidade de espécies dentro do gênero permanecem altamente controversas.
Bateman et al. combinam sequenciamento de DNA de última geração com análise cladística morfológica para esclarecer a estrutura filogenética e a evolução do caráter dentro do gênero. Os dados morfológicos mostraram-se incomumente homoplásticos e pouco congruentes com os dados moleculares, que resolveram três grupos principais; isso apoiou fortemente a monofilia de nove das dez 'macroespécies' previamente circunscritas usando abordagens de genes candidatos.
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